Burkina Faso: Exército liberta 63 reféns em assalto a hotel atacado por AQMI

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De  Rodrigo Barbosa
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As forças de segurança do Burkina Faso lançaram um assalto para retomar o controlo do hotel Splendid de Ouagadougou, atacado por militantes

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As forças de segurança do Burkina Faso lançaram um assalto para retomar o controlo do hotel Splendid de Ouagadougou, atacado por militantes islamitas.

Segundo a agência France Presse, que cita o ministro da Comunicação, foram libertados 63 reféns: trinta “sãos e salvos”, incluindo o ministro da Função Pública, Clement Sawadogo, que se encontrava no interior, e outros 33 feridos que foram transportados para dois hospitais.

A Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) reivindicou o ataque que visou um dos principais hotéis da capital do Burkina Faso, e um café-restaurante adjacente. A informação foi avançada pelo SITE Intelligence Group, que vigia atividades “jihadistas” em todo o mundo.

O hotel foi palco de uma batalha entre forças da ordem e os supostos combatentes islamitas, que estavam entricheirados com os reféns. Há registo de pelo menos duas dezenas de mortos, segundo o diretor do principal hospital de Ouagadougou, que se baseia em testemunhos de feridos que deram entrada no estabelecimento.

O assalto para retomar o controlo do hotel terá contado com o apoio de soldados franceses.

Segundo informações não confirmadas avançadas por diferentes fontes, militares norte-americanos e franceses também se encontravam entre os reféns.

A embaixada da França em Ouagadougou disse que as autoridades instauraram um recolher obrigatório na capital, pelo menos até às seis horas da manhã, hora local.

Situado no bairro financeiro da capital, o Splendid é habitualmente utilizado por clientes ocidentais e funcionários de diferentes agências da ONU.

O café-restaurante Cappuccino, junto ao hotel e igualmente frequentado por uma clientela estrangeira, também foi visado por tiros, que terão feito “vários mortos”, segundo um empregado do local.

O Exército disse, em comunicado, que durante a tarde, já se tinha registado outro ataque numa aldeia do norte do país, junto à fronteira com o Mali, que se saldou em dois mortos, um civil e um elemento das forças de segurança. Não se sabe se este incidente está relacionado com o ataque em Ouagadougou.

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