Síria: Dúvidas crescentes sobre negociações de paz agendadas para a próxima semana

Síria: Dúvidas crescentes sobre negociações de paz agendadas para a próxima semana
De  Euronews com reuters, lusa
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A ONU informou, esta segunda-feira, que não vai enviar convites até que haja "acordo entre os países que lideram o processo" sobre quais as fações rebeldes que devem marcar presença nos trabalhos.

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São cada vez mais as dúvidas sobre se as negociações para tentar resolver o conflito na Síria vão mesmo arrancar no dia 25 deste mês. Uma das condições impostas para o arranque das conversas é a abertura de corredores humanitários em cidades sitiadas, como já aconteceu em Madaya. Mas, o que pode atrasar o processo neste momento, segundo as Nações Unidas, é a composição da delegação da oposição nas negociações.

A ONU informou, esta segunda-feira, que não vai enviar convites até que haja “acordo entre os países que lideram o processo” sobre quais as fações rebeldes que devem marcar presença nos trabalhos e apelou à “intensificação dos esforços para alcançar um compromisso” na matéria.

Uma semana antes do arranque previsto das conversações, em Genebra, o presidente russo, Vladimir Putin, apoiante de Bashar al-Assad, recebeu, no Kremlin, o emir do Qatar, país que apoia rebeldes na Síria.

No final, o chefe da diplomacia russa, Seguei Lavrov, afirmou que o “Qatar e a Rússia esperam” que “as conversas entre o governo sírio e a oposição comecem num futuro próximo, já este mês”, confirmando os receios crescentes de um adiamento das negociações.

A guerra na Síria, que já fez mais de 250.000 mortos nos últimos quatro anos, tem transbordado por vezes para países vizinhos, como é o caso da Turquia, onde, esta segunda-feira, um tiro de morteiro, aparentemente lançado de uma região controlada pelo autoproclamado Estado Islâmico, atingiu o recreio de uma escola na cidade fronteiriça de Killis, matando uma mulher e ferindo outras três pessoas, incluindo uma adolescente.

Over 250,000 people have been killed in #Syria. At least 10,000 were children: https://t.co/dMi6DPghkFpic.twitter.com/BD5QLihb26

— AmnestyInternational (@amnesty) 18 janeiro 2016

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