Europa tem "dois meses" para controlar a crise migratória (Tusk)

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De  Euronews com reuters, lusa, afp
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A União Europeia tem, "no máximo, dois meses" para controlar a crise migratória ou irá "enfrentar graves consequências, como o colapso do (Espaço) Schengen". O alerta é do presidente do Conselho Europ

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A União Europeia tem, “no máximo, dois meses” para controlar a crise migratória ou irá “enfrentar graves consequências, como o colapso do (Espaço) Schengen”. O alerta foi lançado, esta terça-feira, por Donald Tusk, no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

O presidente do Conselho Europeu foi mais longe ao afirmar que a Europa irá “falhar como projeto político” se não conseguir controlar adequadamente as suas fronteiras externas”

Tusk explicou que “as estatísticas do período natalício não são animadoras, com a chegada à União Europeia de mais de 2000 (migrantes) por dia, segundo os dados da Frontex” e que “o Conselho Europeu de março será a derradeira oportunidade para ver se a estratégia (europeia) está a funcionar. Se não estiver, enfrentaremos graves consequências como o colapso de Schengen”.

O registo dos refugiados e o mecanismo de relocalização são alguns dos pontos em que a estratégia está falhar, afirmou Tusk.

Enquanto a Europa continua à procura de uma solução, os membros da União vão reforçando as suas fronteiras. O presidente austríaco, Werner Faymann, anunciou que mais 500 soldados vão estar presentes na fronteira com a Eslovénia, já a partir desta quarta-feira, para que seja efetuado um “controlo sistemático” dos migrantes e, nos próximos dias, os que querem seguir viagem rumo à Escandinávia vão deixar de poder entrar no território austríaco, como já acontece na Alemanha.

A Áustria está também a terminar a construção de uma vedação junto ao posto fronteiriço de Spielefeld, o principal ponto de passagem a partir da Eslovénia e a Hungria diz estar preparada para erguer um novo muro na fronteira com a Roménia se as rotas migratórias se desviarem para esse país.

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