ONU revela terror vivido pela população iraquiana

ONU revela terror vivido pela população iraquiana
Direitos de autor 
De  João Peseiro Monteiro com Reuters, AFP, ONU
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

“Chocante” e “terrível” são alguns dos adjetivos que a ONU utiliza para falar da vida da população civil no Iraque nos últimos dois anos. Num

PUBLICIDADE

“Chocante” e “terrível” são alguns dos adjetivos que a ONU utiliza para falar da vida da população civil no Iraque nos últimos dois anos. Num relatório publicado esta terça-feira, o retrato humanitário que é feito do país não deixa dúvidas: a vida tem pouco valor na região onde a humanidade criou a primeira civilização.

“Desde janeiro de 2014 temos mais de 18 mil civis mortos como consequência do conflito no Iraque. Além disso há mais de 3 milhões de pessoas que abandonaram as suas casas, comunidades inteiras que foram deslocadas no interior do país” – explica o responsável regional da ONU para os Direitos Humanos, Mohammad Ali Alnsour. O relatório enumera igualmente mais de 36 mil pessoas feridas. Mas as cifras apontadas no documento podem pecar por defeito, avisam os relatores.

Iraqi refugees deserve respect & compassion – UNrightswire</a> report on civilian death toll <a href="https://t.co/oTCJUNvo3a">https://t.co/oTCJUNvo3a</a> <a href="https://t.co/lvP9kbsQOH">pic.twitter.com/lvP9kbsQOH</a></p>&mdash; United Nations (UN) 19 janeiro 2016

Apesar de não ser o único, o autoproclamado Estado Islâmico é apontado como o principal responsável por uma lista de crimes hediondos.

“As atrocidades incluem limpeza étnica, homicídio, rapto, violência sexual, destruição arbitrária de propriedade cultural e religiosa, destruição de infraestruturas essenciais, escravatura e escravidão sexual de comunidades minoritárias” – sublinha o diretor da missão de assistência da ONU para o Iraque,Francesco Motta.

Estima-se que cerca de 3500 pessoas sejam mantidas em regime de escravidão. A comunidade Yezidi é uma das principais vítimas destes crimes de guerra e contra a humanidade, mas não é a única.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Iraque: PM afirma que 2016 será o ano da derrota do grupo Estado Islâmico

Milhares de iraquianos fogem de Ramadi

Um morto e oito feridos em ataque a base militar iraquiana