Brexit: Conservadores divididos em relação a referendo sobre saída do Reino Unido da UE

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A contagem decrescente para a cimeira europeia de fevereiro, na qual o primeiro-ministro britânico espera obter concessões por parte dos parceiros

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A contagem decrescente para a cimeira europeia de fevereiro, na qual o primeiro-ministro britânico espera obter concessões por parte dos parceiros europeus, em nome de um referendo à permanência, ou não, do Reino Unido no bloco comunitário, prossegue. No entanto, as opiniões dos eurodeputados conservadores britânicos sobre esta matéria dividem-se.

Uma dor de cabeça adicional para o também conservador David Cameron, que enfrenta agora críticas, como as do eurodeputado Daniel Hannan: “Farei campanha a favor da saída da União Europeia (UE). As reformas negociadas neste momento não alteram de maneira fundamental a relação do Reino Unido com a UE. Gostaria que houvesse uma relação de livre comércio em vez de uma relação política com a UE.”

Em sentido oposto, o eurodeputado conservador Charles Tannock defende a permanência do Reino Unido na União Europeia e faz campanha, antes mesmo das negociações sobre as reformas na cimeira de fevereiro: “Existe valor acrescentado em relação à permanência do Reino Unido na União Europeia. Não se trata apenas de economia, do mercado único ou do acordo de comércio, mas, num sentido mais vasto, do papel do Reino Unido no mundo, da política externa, das questões de segurança, de política de defesa, da luta contra ameaças globais como as alterações climáticas e o terrorismo internacional.”

Grande parte dos 20 eurodeputados conservadores que representam o Reino Unido no Parlamento Europeu aguarda pelo resultado das negociações. É o caso de Ashley Fox: “É mais importante alcançar o acordo certo e depois colocá-lo em marcha rapidamente. Dissemos que realizaríamos um referendo antes do final de 2017 e se forem precisos dois anos para alcançar o acordo centro então, demora dois anos.”

No Reino Unido, a campanha em nome da saída da União Europeia arrancou oficialmente em novembro. Grande parte dos eurodeputados conservadores britânicos acredita que o referendo acontecerá antes do verão.

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