Autoridades britânicas "chamam" embaixador russo em Londres

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O presidente russo Vladimir Putin terá “provavelmente” aprovado o assassinato do adversário Alexander Litvinenko, segundo o juiz britânico Robert

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O presidente russo Vladimir Putin terá “provavelmente” aprovado o assassinato do adversário Alexander Litvinenko, segundo o juiz britânico Robert Owen que em Londres conduziu um inquérito cujas conclusões foram hoje tornadas públicas.

A Ministra britânica do Interior Theresa May foi à Câmara dos Comuns falar do inquérito e anunciou que o embaixador russo em Londres vai ser convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

May assegurou que os ativos dos dois supostos assassinos,
Andrei Lugovoi, agora membro de um partido nacionalista, e Dmitry Kovtun um empresário, serão congelados.

Alexander Litvinenko, de 43 anos, morreu de envenenamento por polônio no final de novembro de 2006, três semanas após uma reunião com os dois suspeitos no Hotel Milenium de Londres.

A primeira dose mais baixa de polônio teria sido administrado mais cedo, em 16 de Outubro, antes da dose fatal de 1 de Novembro.

O ex-agente da KGB tinha-se tornado investigador independente e crítico do Kremlin e numa carta acusou publicamente o presidente Vladimir Putin de ordenar seu assassinato, antes de morrer.

A morte de Litvinenko provocou indignação na Grã-Bretanha e o rasto do veneno radioativo foi encontrado em vários locais da capital.

O advogado que representa a família da vítima considerou este homicídio um “ato de terrorismo nuclear”.

A viúva de ex-espião Litvinenko diz que a investigação das autoridades britânicas revelou a verdade.

Litvinenko estava ao serviço da agência de espionagem britânica MI6 e ajudava as forças de segurança espanholas no combate à máfia russa.

Cabe agora ao juiz Robert Owen formalizar ou não a acusação contra a Rússia, e também analisar as consequências diplomáticas que isso poderá provocar.

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