Israel confirma expropriação de terra fértil na Cisjordânia

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De  Rodrigo Barbosa com Reuters / EFE
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Israel confirmou os planos para expropriar mais de 150 hectares de terra fértil na Cisjordânia, uma decisão que deverá exacerbar tensões com os

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Israel confirmou os planos para expropriar mais de 150 hectares de terra fértil na Cisjordânia, uma decisão que deverá exacerbar tensões com os aliados ocidentais.

Num “email” enviado à agência Reuters, uma unidade do Ministério israelita da Defesa afirmou que já foi tomada a decisão política acerca da porção de território, situado perto de Jericó, a curta distância da Jordânia.

O chefe negociador palestiniano, Saeb Erekat, tinha afirmado esta quarta-feira que “a comunidade internacional pediu a Netanyahu que pare os colonatos e a sua resposta foi aumentar a oferta de colonatos e confiscação de território. Pedem-lhe para aceitar a solução de dois Estados e ele rejeita o Estado Palestiniano e promove o ‘Apartheid’”.

O secretário-geral da ONU criticou os planos israelitas, denunciando uma “violação da lei internacional”.

Presente no Fórum de Davos, o primeiro-ministro israelita optou por uma resposta vaga à questão. Benjamin Netanyahu disse que “é um estudo de território, entre muitos outros. É algo rotineiro e ainda não foi tomada uma decisão acerca do que fazer com essas terras. O que foi decidido, foi negociar a paz com as autoridades palestinianas”.

Israel atraiu também as críticas da União Europeia, ao derrubar várias residências de famílias beduínas palestinianas na aldeia de El Azarie, em Jerusalém-Leste. Pelo menos duas das casas faziam parte de um projeto com fundos europeus.

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