Presidente do FIDA: "Os principais obstáculos da luta às alterações climáticas em África são internos"

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“África contribui com a menor parcela de emissões de carbono, mas é o continente mais sensível às mudanças climáticas. A vulnerabilidade única é

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“África contribui com a menor parcela de emissões de carbono, mas é o continente mais sensível às mudanças climáticas. A vulnerabilidade única é agravada pela pobreza generalizada”, recorda a jornalista Sarah Chapel.

Na cimeira do Clima (COP21), em Paris, os países ricos comprometeram-se em apoiar as nações mais pobres com 100 mil milhões de dólares anuais, para os ajudar a enfrentar os impactos das alterações climáticas. O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) acredita que o compromisso da COP21 a favor dos países em desenvolvimento é um grande passo em frente.

A organização financia projetos nos países em desenvolvimento, como explica o presidente Kanayo Nwanze: “Tentamos ver como apoiar os produtores rurais que, na realidade, alimentam a maioria da população de África, onde o impacto das mudanças climáticas resultaram numa grande degradação do solo e da terra, em menos comida disponível e em muitos riscos para os agricultores”.

Desde a criação em 1978, a FIDA já investiu 15 mil milhões de dólares em quase mil projetos e programas. Ajudou mais de 430 milhões de pessoas em zonas rurais pobres.

Kanayo Nwanze estima que os principais obstáculos da luta às alterações climáticas em África são internos: “O maior desafio em África é ter a liderança certa ao mais alto nível político, que dê um apoio total à agricultura e que ponha de parte todo o apoio financeiro disponível dos orçamentos para apoiar a agricultura”.

Pequenos agricultores, sobretudo mulheres, sobrevivem graças à agricultura. Apoiar o crescimento e o desenvolvimento é essencial para combater as mudanças climáticas mas também para melhorar a segurança alimentar e nutricional em África.

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