Espanha: Polícia detém vários responsáveis do PP por corrupção

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Uma operação policial contra a corrupção inflama o clima pós eleitoral em Espanha. Pelo menos 24 pessoas foram detidas em Valência, esta

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Uma operação policial contra a corrupção inflama o clima pós eleitoral em Espanha.

Pelo menos 24 pessoas foram detidas em Valência, esta terça-feira, entre as quais o ex-presidente da província e membro do Partido Popular de Mariano Rajoy, no quadro de uma investigação ao pagamento de comissões ilegais em troca de contratos públicos.

Entre os detidos encontram-se pelo menos sete altos responsáveis do Partido Popular.

O porta-voz da formação no parlamento, Rafael Hernando, garantiu:

“Nós vamos agir contra todas as pessoas implicadas. Quero lembrar que temos um compromisso para com os cidadãos e vamos ser inflexíveis na luta contra a corrupção”.

Um dos responsáveis do partido Podemos, Iñigo Errejón, retorquiu:

“À medida que o tempo passa, e se alguém precisa de mais exemplos, a regeneração democrática e a repetição de um governo do PP parecem ser duas coisas que vão em direções diametralmente opostas”.

Os suspeitos detidos em Valência estão a ser investigados desde 2014, no chamado caso “Imelsa”, por desvio de fundos, tráfico de influências, corrupção e branqueamento de capitais.

A operação incluiu cerca de trinta rusgas a casas de particulares, uma empresa pública, uma fundação e mesmo um clube de futebol.

O caso ameaça complicar as possibilidades do PP de voltar a assumir o governo do país, depois de outros casos de corrupção terem contribuído para que a formação não tivesse obtido uma maioria nas eleições de Dezembro.

Na sexta-feira um assessor da vice-presidente do governo cessante, Soraya Saénz de Santamaria, tinha-se demitido, na sequência de outro escândalo de corrupção relacionado com contratos públicos para a construção de barragens.

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