Quebra-cabeças sírio: Al-Assad faz recuar rebeldes, Daesh avança

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De  Nelson Pereira
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Enquanto as forças do regime sírio ganham terreno, o auto-proclamado Estado Islâmico continua a semear o terror na Síria. Um duplo atentado à bomba

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Enquanto as forças do regime sírio ganham terreno, o auto-proclamado Estado Islâmico continua a semear o terror na Síria.

Um duplo atentado à bomba na cidade de Homs controlada pelo governo de Bashar al-Assad, matou esta terça-feira mais de duas dezenas de pessoas e feriu mais de uma centena. O alvo foi um posto de controle no bairro de Al Zahrá, de maioria alauita, o grupo religioso a que pertence Bashar al-Assad.

Apesar da pressão do auto-proclamado Estado Islâmico, o exército sírio avança, graças ao forte apoio russo, mas segundo informações provenientes do terreno tem sido principalmente reconquistadas localidades que estavam nas mãos dos opositores do regime.

As forças governamentais retomaram há poucos dias a localidade de Rabia, o último bastião estratégico rebelde na província costeira de Lataquia. O presidente retoma assim a região que é berço da sua família.

Depois da reconquista de Salma e de d’Al dar al Kabirah, em janeiro, as forças do regime de Damasco procuram retomar o controle sobre a autoestrada que liga Alepo ao centro do país, via de abastecimento para os rebeldes entre Alepo e Idlib.
As forças leais a al-Assad estão ainda longe do controle da situação no país. Enquanto os opositores do regime perdem terreno, o auto-proclamado Estado Islâmico consegue avançar.

Em meados de janeiro, Salma, cidade que caíra nas mãos dos rebeldes em julho de 2012, foi retomada pelo exército, graças ao apoio russo. Um sucesso importante que empurra os rebeldes para norte, complicndo cada vez mais a situação destes no terreno. Isto, ao mesmo tempo que Moscovo continua a afirmar que as suas operações militares visam posições do Estado Islâmico.

Uma versão que parece passar ao lado dos ataques recentes do Daesh a áreas controladas pelo governo na cidade de Deir al-Zor, no leste do país, que liga Raqqa, bastião principal do Estado Islâmico, ao território controlado pelo grupo radical sunita no vizinho Iraque.

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