A Ucrânia decretou oficialmente como “epidemia” o surto de febre porcina que se alastrou por todo o país e que já fez dezenas de vítimas mortais. As
A Ucrânia decretou oficialmente como “epidemia” o surto de febre porcina que se alastrou por todo o país e que já fez dezenas de vítimas mortais.
As autoridades sanitárias ucranianas disseram que 122 pessoas morreram de gripe desde que o surto foi detetado, embora não tenham precisado a percentagem de vítimas do vírus H1N1.
Num hospital de Kiev, um paciente explica que “tinha uma temperatura de quase quarenta graus e tossia” e diz que a esposa “chamou uma ambulância” quando ele perdeu “praticamente os sentidos”.
Desde dezembro, registaram-se dezenas de casos mortais de gripe suína também na Rússia, na Arménia, na Geórgia e no Irão.
Uma especialista em doenças infecciosas diz que “o vírus tem uma progressão mortal severa. Pode provocar pneumonia e conduzir à morte. E, infelizmente, pode surgir tanto na Ucrânia, como no resto da Europa ou nos Estados Unidos. O vírus não quer saber de nacionalidades”.
O governo avançou com medidas de urgência para tentar conter a epidemia. A autarquia de Kiev impôs o uso de máscaras de proteção para os funcionários públicos.
A correspondente da euronews, Maria Korenyuk, diz que “as escolas foram fechadas e estão sem funcionar há duas semanas. Têm previsto reabrir as portas em fevereiro, mas apenas se o surto retroceder”.
Em 2009, um surto de H1N1 em larga escala com origem no México e nos Estados Unidos levou a Organização Mundial de Saúde a lançar um alerta de pandemia. O vírus matou, na época 18500 pessoas em 214 países e o alerta só foi levantado um ano mais tarde.