É Carnaval, ninguém leva a mal - mas convém não abusar

É Carnaval, ninguém leva a mal - mas convém não abusar
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De  Dulce Dias com Reuters, AFP, ARD
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A Alemanha tenta evitar a repetição de problemas, como os ocorridos durante a passagem de ano, em Colónia

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Com o Carnaval à porta, a Alemanha tenta evitar a repetição de problemas, como os ocorridos durante a passagem de ano, em Colónia.

Todos os anos são impressos cerca de 70.000 panfletos, que recordam as regras desta época festiva.

Este ano, os organizadores do Carnaval de Bona decidiram traduzi-los em várias línguas, incluindo o árabe e persa para, assim, passarem a mensagem aos refugiados.

Os panfletos recordam que os foliões gostam, normalmente, de bebidas alcoólicas – as quais devem ser consumidas com moderação – e explicam que os beijos nas bochechas, típicos do carnaval, não são um sinal de consentimento sexual, por exemplo.

Em Colónia, onde todos os olhos estão postos, Guido Kahlen, da câmara municipal, reconhece que “estes dias de Carnaval vão ser um teste para se perceber se se tiraram as consequências dos terríveis acontecimentos do Ano Novo”.

Nessa altura, recorde-se, centenas de mulheres foram agredidas sexualmente por grupos de homens aparentemente árabes ou magrebinos.

O escândalo abalou, na altura, a popularidade de Angela Merkel, que se viu, desde então, obrigada a endurecer a política de portas abertas aos refugiados.

“Penso que conseguimos levar as coisas para o caminho certo e sinto-me apoiada nas minhas políticas”, afirmou a chanceler depois de acordar com as autoridades bávaras uma reforma legal, que permitirá agilizar a expulsão dos migrantes que vejam indeferidos os pedidos de asilo.

O pacote de medidas, que restringe igualmente o reagrupamento familiar, será apresentado ao parlamento e visa reduzir o afluxo de imigrantes que se prevê com a chegada da primavera.

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