Espanha: É a vez de os socialistas tentarem formar governo

Espanha: É a vez de os socialistas tentarem formar governo
De  Dulce Dias com LUSA, EFE, AFP
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Pedro Sânchez, líder do PSOE, aceitouo convite do rei Felipe VI para formar um novo executivo e assim desbloquear a situação política que o país atravessa desde as eleições de dezembro, ganhas, sem ma

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O socialista Pedro Sánchez pode ser o próximo presidente do governo espanhol e assim desbloquear a situação política que o país atravessa desde as eleições de dezembro, ganhas, sem maioria absoluta, pelo Partido Popular.

O líder do PSOE aceitou, agora, o convite do rei Felipe VI para formar um novo executivo.

Rey Felipe VI propone al socialista Pedro Sánchez como candidato al Gobierno https://t.co/SWkkYtJgTq#VocesySonidospic.twitter.com/ItLj7L06cC

— BluRadio Colombia (@BluRadioCo) February 2, 2016

“A democracia espanhola tem de resolver a eleição do presidente do governo, em nome de um congresso muito mais plural e complexo. E todas as forças da mudança somos chamadas a entender-nos para que essa mudança se torne realidade. E o partido socialista está disposto a tirar a Espanha desta situação de bloqueio em que Mariano Rajoy a colocou”, acusou Sánchez.

Mariano Rajoy também foi recebido pelo rei, a quem admitiu a incapacidade de formar um executivo, mas diz-se disposto a apoiar um governo que partilhe os mesmos valores.

“Queremos um governo apoiado pelo Partido Popular, pelo Partido Socialista e pelo Ciudadanos. Porque estas três forças políticas estão de acordo nos temas fundamentais: a unidade de Espanha, a soberania nacional, a igualdade entre os espanhóis, a nossa posição na Europa, no euro e na luta contra o terrorismo.”

Com os seus 40 deputados, o Ciudadanos é fundamental em qualquer coligação governamental. O PSOE quer contar com apoios parlamentares à esquerda (Podemos e Izquierda Unida, entre outros) e à direita (Ciudadanos).

Mas o Ciudadanos, de centro direita, recusa, contudo entrar num governo onde a extrema-esquerda, como o Podemos, tenha assento – uma recusa que é recíproca.

A aritmética do desbloqueio apresenta-se, pois, complicada.

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