Jordânia alerta que a situação dos refugiados "vai rebentar" se não receber apoios

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De  Euronews com reuters, afp
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A Jordânia alerta que "mais tarde ou mais cedo", a situação "vai rebentar" se o país não receber ajuda a longo prazo da comunidade internacional para lidar com o fluxo de refugiados sírios.

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A Jordânia alerta que “mais tarde ou mais cedo”, a situação “vai rebentar” se o país não receber ajuda a longo prazo da comunidade internacional para lidar com o fluxo de refugiados sírios.

Na semana em que Londres acolhe uma conferência de doadores para a Síria, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido visitou o campo de refugiados Zaatari, na Jordânia, e aproveitou para criticar as operações militares da Rússia na Síria.

Segundo Phillip Hammond, “até há pouco tempo havia, a partir deste campo de refugiados, um fluxo constante de pessoas que regressavam a casa, na Síria, apesar do que está a acontecer no país (…) Agora, uma nova vaga de refugiados está a vir (na direção do campo) por causa dos bombardeamentos russos”.

Segundo fontes oficiais, a União Europeia irá à conferência de doadores com promessas de um apoio a rondar os 2.000 milhões de euros para ajudar a Jordânia, o Líbano e o Iraque a lidarem com a vaga de refugiados sírios.

O ministro de Estado da Jordânia, espera que a conferência de quinta-feira, em Londres, resulte num “compromisso internacional sério para a crise síria” e que a comunidade internacional “arque com parte das responsabilidades que os países de acolhimento têm tido”.

Numa entrevista, o Rei da Jordânia afirmou que a capacidade do país para lidar com a crise dos refugiados está a esgotar-se e avisou que, se não receber apoios, “mais tarde ou mais cedo, a barragem vai rebentar”.

A Jordânia acolhe mais de 600 mil dos cerca de 4,6 milhões de sírios registados junto do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

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