Pelo menos 27 pessoas, incluindo 11 crianças, morreram afogadas ao tentar atravessar o mar em direção das ilhas gregas.
A semana começou com mais uma tragédia no mar Egeu. Pelo menos 27 pessoas, incluindo 11 crianças, morreram afogadas ao tentar atravessar o mar em direção das ilhas gregas.
A catástrofe aconteceu no mesmo dia em que a guarda costeira grega salvou, sobretudo ao largo da ilha de Lesbos, mais de duas mil pessoas que tentavam atravessar o mar Egeu em botes de borracha.
O ministro grego da defesa, Panos Kammenos, prometeu para breve a abertura de centros de identificação de migrantes, os chamados Hotspots.
Um desses centros vai funcionar nas instalações militares de Schisto, perto de Atenas, o que está a gerar controvérsia e levou a uma manifestação hostil aos migrantes, por parte de militantes do partido de extrema-direita Aurora Dourada.
O protesto foi recebido por uma contramanifestação por parte de apoiantes da extrema-esquerda e militantes antifascistas. A polícia teve de intervir para separar os dois grupos.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de um milhão de migrantes passou pela Grécia em 2015.