Ucrânia: Syze, uma vila cercada por minas antipessoais

Ucrânia: Syze, uma vila cercada por minas antipessoais
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Syze é uma pequena vila rural do leste da Ucrânia, na região de Luhansk. Na fronteira com a Rússia e com a autoproclamada “República Popular de

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Syze é uma pequena vila rural do leste da Ucrânia, na região de Luhansk. Na fronteira com a Rússia e com a autoproclamada “República Popular de Luhansk”, a povoação vive em permanente tensão por causa do conflito. E mesmo que os combates tenham acalmado nos últimos meses, há um outro drama constante. O correspondente da euronews na Ucrânia, Sergio Cantone, explica que “as minas espalhadas por todo o lado é um grande problema da zona. A vila está totalmente rodeada de minas antipessoais”

Qualquer passo nestas terras tem de ser dado com todo o cuidado. Várias organizações não governamentais têm programas para ajudar os poucos habitantes que ainda restam a viver com as minas. Mas não podem intervir na desminagem uma vez que na Ucrânia só o exército pode realizar este trabalho. De acordo com a Danish Deming Group, mais de 700 civis morreram na Ucrânia, vítimas de rebentamentos de minas, granadas e outras munições que não tinham detonado.

Alexander é agricultor e vive junto a um desses campos minados e garante que “só podemos andar nos caminhos, não se pode seguir atalhos nas florestas ou nos campos. Precisamos de dinheiro aqui, não em Kiev. Os nossos impostos devem vir para regiões como Lviv, Donetsk, Luhanks, devem servir para ajudar toda a Ucrânia.”

As ONG’s têm aqui um papel muito importante na distribuição de ajuda humanitária. Em Syze, neste momento apenas vivem 13 pessoas. 13 sobreviventes já que o resto dos moradores decidiu deixar a região. E quem aqui ficou tem poucas esperanças de que a situação melhore nos próximos anos, mesmo que haja um acordo definitivo entre o governo ucraniano e os separatistas.

Nesta altura, o Serviço Estatal de Emergências está focado em limpar os antigos campos de batalha. Mas ainda existem zonas em que o conflito está muito ativo. Recordese que os Acordos de Minsk, assinados em fevereiro de 2015, previam a retirada total e imediata do armamento e das minas antipessoais de todo o país.

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