New Hampshire vai ser teste decisivo

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O comentário do correspondente da euronews Stefan Grobe sobre esta nova etapa na corrida à Casa Branca.

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Antes das primárias no Estado norte-americano do New Hampshire, o correspondente da euronews nos Estados Unidos, enviado especial a este Estado, explica-nos o que está em jogo.

Sarah Taylor, euronews: Stefan, tens assistido ao combate entre os candidatos desde o confronto no Iowa – O que mudou nas estratégias entre estas duas primárias?

Stefan Grobe, euronews: O New Hampshire tem um eleitorado diferente do do Iowa e as estratégias dos candidatos refletiram isso. Por exemplo, do lado republicano: Os dois candidatos conservadores, Ted Cruz e Marco Rubio estão a tentar manter um perfil baixo, porque aqui há menos evangélicos que no Iowa. Estes dois candidatos apenas precisam de um resultado relativamente forte antes de avançarem para os Estados maiores no fim do mês. Já Donald Trump, que foi humilhado pelo segundo lugar conseguido no Iowa, vai tentar uma grande vitória, para ser primeiro na corrida e continuar a ser tópico de conversa. Depois, há os governadores e ex-governadores, que tiveram péssimos resultados no Iowa. Estão a lutar pela sobrevivência e, se não tiverem um resultado minimamente decente, podem desistir muito em breve. Do lado democrata, temos esta luta muito renhida entre Hillary Clinton e Bernie Sanders. Bernie Sanders precisa de uma vitória e, provavelmente, vai consegui-la, para poder continuar a ser tema de conversa. Hillary Clinton não precisa de vencer aqui, mas precisa de mostrar que teve um resultado forte, apesar das contrariedades, aqui no New Hampshire.

Em todas as eleições, o New Hampshire tem sempre uma grande carga simbólica, mas as primárias deste ano parecem mais cativantes que outras recentes. Qual é o sentimento entre os eleitores, com as máquinas de campanha e os media mundiais em cima deles?

Há muito entusiasmo aqui no New Hampshire. É a única vez em que o Estado faz as manchetes na imprensa nacional e internacional, isso acontece de quatro em quatro anos e as pessoas apreciam isso. Quem fizer um mau resultado aqui vai, provavelmente, acabar por desistir. Do ponto de vista económico, o Estado está melhor que o resto dos Estados Unidos. Mas as pessoas estão zangadas com a forma como as coisas estão a ser dirigidas a partir de Washington. Os democratas estão zangados por Obama não se posicionar suficientemente à esquerda e dizem que pode fazer melhor. Os republicanos estão zangados porque dizem que, apesar da grande maioria no Congresso, deixam Obama prosseguir a sua agenda doméstica e isso é algo que odeiam. Querem ver um presidente republicano que desfaça tudo o que Obama fez.

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