No ataque suicida, de terça-feira, a um campo de refugiados na Nigéria, sabe-se agora que eram três as mulheres que deveriam fazer-se explodir. Uma
No ataque suicida, de terça-feira, a um campo de refugiados na Nigéria, sabe-se agora que eram três as mulheres que deveriam fazer-se explodir. Uma delas acabou por temer que os seus pais e irmãos estivessem ali instalados e desistiu e entregou-se às autoridades. Esta mulher terá alertado os militares que ali se encontravam para outros atentados que estarão a ser preparados:
“Vieram de uma cidade vizinha chamada Boboshe, isto de acordo com a mulher que foi detida, ela confessou porque pensa que os seus pais estão no campo e, por isso, recusou-se a detonar a sua bomba”, adiantou Ahmed Satomi, pelo departamento de emergência de Borno.
Não houve reivindicação deste ataque que, presume-se, esteja ligado aos extremistas do grupo Boko Haram que pretende instaurar um califado no norte da Nigéria.
Desde 2009 pelo menos 17 mil pessoas morreram e há mais de dois milhões e seiscentos mil deslocados.