Revolução egípcia está refém dos seguidores de Mubarak

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De  Luis Guita
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Cinco anos após a queda de Hosni Mubarak, a 11 de fevereiro de 2011, os egípcios continuam à espera da plena realização dos objetivos da revolução

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Cinco anos após a queda de Hosni Mubarak, a 11 de fevereiro de 2011, os egípcios continuam à espera da plena realização dos objetivos da revolução: liberdade, justiça social e uma vida decente.

As instituições do tempo de Mubarak e os membros do Partido Nacional Democrático continuam a controlar o país.

“Eu participei na revolução de 25 de janeiro, exigindo liberdade e justiça social e uma vida melhor, com dignidade. Mas cinco anos após a queda de Mubarak, a situação não melhorou, está é talvez pior”, afirma um popular.

No Cairo, a sede do Sindicato dos Jornalistas foi um dos poucos espaços onde se comemorou a queda de Hosni Mubarak após 30 anos como presidente do Egito.

“O lado positivo é que os egípcios voltaram a sentir uma ligação forte com o país. Independentemente de suas opções, milhões deles estão mais interessados nos assuntos públicos, . Tomam posições, que podem ser de apoio ou de oposição ao atual regime,” considera o fundador da Rede Árabe para os Direitos Humanos, Jamal Eid.

“No aniversário da queda de Mubarak, parte do povo egípcio, assim como dos líderes políticos, considera que a revolução ainda não esta concluída, e que o regresso gradual de leis restritivas vai acabar por abafar a revolução; enquanto outros acreditam que para se conseguir a eliminação total do antigo regime e a realização de todas as exigências do povo, é necessário mais tempo e paciência,” verificou o correspondente da Euronews.

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