Resultados "extraordinários" no combate experimental ao cancro nos Estados Unidos

Resultados "extraordinários" no combate experimental ao cancro nos Estados Unidos
Direitos de autor 
De  Francisco Marques com AAAS, Science Alert
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Uma técnica de combate ao cancro em desenvolvimento no centro de pesquisa Fred Hutzchinson, em Seattle, nos Estados Unidos, registou resultados

PUBLICIDADE

Uma técnica de combate ao cancro em desenvolvimento no centro de pesquisa Fred Hutzchinson, em Seattle, nos Estados Unidos, registou resultados “extraordinários”. A terapia ainda experimental recorre a células imunes e num dos testes efetuados 94 por cento dos pacientes envolvidos, com diagnóstico de leucemia linfócita, viram os sintomas da doença desaparecer por completo.

#cancer treatment breakthrough https://t.co/dG9vK2xY9i

— Vital Communications (@VitalCommsLtd) 16 fevereiro 2016

Com pacientes a sofrer de outros tipos de cancro sanguíneo, os resultados positivos situaram-se acima dos 80 por cento. Mais de metade registou uma remissão completa, revelaram os investigadores na conferência da Associação Americana para o Desenvolvimento Científico realizada em Washington, no passado fim de semana.

O novo tratamento com as chamadas células T (ou linfócito T) é um género de imunoterapia e envolve a remoção das próprias células dos pacientes, em particular, os glóbulos brancos conhecidos como células T, e a sua reprogramação para que ataquem tumores específicos quando são reintroduzidas nos pacientes. “É como criar uma vacina à medida contra o cancro”, lê-se na página de internet Science Alert.

Dr. Stanley Riddell, an immunotherapy researcher and oncologist at Seattle's Fred Hutchinson Cancer Research… https://t.co/cwut5MFYwp

— JP Detiffe – OncoDNA (@DetiffeOncoDNA) 15 fevereiro 2016

“Há razões para sermos otimistas e razões para sermos pessimistas”, avisou na conferência Stanley Riddell, referindo-se a eventuais efeitos secundários deste tratamento. O investigador do centro Fred Hutchinson lembrou que as pessoas que participam no teste” são pacientes a quem tudo falhou”. “À maior parte dos que participam no nosso teste foi-lhes projetado apenas um ou dois meses de vida”, sublinhou.

Para a investigadora Chiara Bonini, esta nova terapia revela-se “uma revolução”. “As células T são como uma droga viva e têm o potencial de persistir no nosso corpo toda a nossa vida”, acrescentou.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Francesa bate recorde mundial de escalada com corda na Torre Eiffel

Homem que recebeu rim de um porco teve alta hospitalar

Canábis pode ajudar a travar cancro da pele