Iémen: 11 meses de guerra e mais de 35 mil vítimas

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Nações Unidas dizem desde março de 2015, houve mais de 35 mil vítimas, entre as quais seis mil mortes

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No momento em que a guerra civil do Iémen entra no décimo primeiro ano consecutivo, o número de vítimas não pára de aumentar. Um alerta lançado pelas Nações Unidas.

Stephen O Brien, secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários e coordenador dos serviços de urgência apelou a um cessar fogo no Conselho de Segurança da ONU: “Desde março de 2015, houve mais de 35 mil vítimas, incluídos seis mil mortes. São dados dos serviços de saúde de todo o país. As Nações Unidas confirmaram que cerca de 3 mil das referidas mortes e mais de 5 mil e 600 feridos são civis.”

Por outro lado, o bloqueio imposto pela Arábia Saudita aos portos iemenitas mais não fez do que agravar a situação. Antes do início da guerra, o Iémen importava cerca de noventa por cento dos produtos de primeira necessidade.
O relatório das Nações Unidas diz que a forças em conflito, a coligação apoiada por Riade e os rebeldes Hutis, não duvidam em atacar as populações civis. Alguns destes ataques poderiam constituir crimes contra a Humanidade.
Este domingo, a aviação militar saudita bombardeou a localidade história da Kawkaban. Morreram 5 pessoas e 10 ficaram feridas. Na semana passada, surgiram tensões entre a Arábia Saudita e as Nações Unidas.
O governo de Riade pediu aos cooperantes humanitários que abandonassem as zonas controladas pelos rebeldes. Rebeldes que são os Hutis, muçulmanos shiitas e pró-iranianos.

A coligação apoiada pelos sauditas decidiu intensificar os ataque aéreos nas zonas por estes controladas. A ONU recusou. Mas este não é o primeiro diferendo entre Riade e as Nações Unidas no que à gestão da ajuda humanitária diz respeito. Cerca de oitenta por cento da população iemenita sofre de graves carências alimentares e de assistência médica.

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