Orbán quer fim das sanções europeias à Rússia

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De  Ricardo Figueira
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, visitou Vladimir Putin na residência do presidente russo, perto de Moscovo.

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Quando um dos maiores opositores à vinda de refugiados para a Europa e o maior aliado de Bashar el-Assad se juntam, o resultado é um entendimento e uma aparente simbiose.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, visitou Vladimir Putin na residência do presidente russo, perto de Moscovo.

Putin disse que Budapeste é um “bom e velho aliado da Rússia” e contou a Orbán qual pensa ser a melhor receita para manter os sírios na Síria: “Para resolver o problema dos migrantes na Europa, temos de ir à raiz: Restabelecer o Estado e a ajuda social nesses países, para que as pessoas possam viver neles ou regressar para lá. Isso passa, antes de mais, por aniquilar o terrorismo”, disse Putin.

Orbán respondeu a Putin com a vontade de acabar com as sanções à Rússia. Sanções que foram impostas pela União Europeia depois da anexação da Crimeia: “Em meados deste ano, a União Europeia vai deixar de poder renovar automaticamente as sanções à Rússia. Isso porque cada vez mais países pensam que precisamos de um debate aberto, no seio da União, sobre o que fazer com as sanções. Estou a falar do ponto de vista da Hungria, mas sei que há vários Estados-membros que já mostraram em público essa opinião”.

Orbán aproveitou a visita para prolongar o contrato de fornecimento de gás russo à Hungria, que expirava no fim do ano passado, até dezembro de 2019. A Rússia fornece 85% do gás gasto pelos húngaros.

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