Farage: "Espero muito teatro na cimeira europeia que arrancou em Bruxelas"

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O eurocético Nigel Farage, líder do Partido para a Independência do Reino Unido (UKIP), revelou, em entrevista à Euronews, as expetativas em relação

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O eurocético Nigel Farage, líder do Partido para a Independência do Reino Unido (UKIP), revelou, em entrevista à Euronews, as expetativas em relação ao desfecho da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, subordinada à questão do Reino Unido, que arrancou esta quinta-feira, em Bruxelas.

Sándor Zsíros, Euronews – O que espera da cimeira europeia que arrancou em Bruxelas?

Nigel Farage, líder do Partido para a Independência do Reino Unido (UKIP) – Espero muito teatro. Espero que alguns países do leste europeu digam: Precisamos de ser duros sobre esta matéria. Espero que David Cameron diga que as negociações são realmente difíceis e na verdade suspeito que grande parte já foi acordada.
Esta sexta-feira haverá um acordo. Não esqueço o facto de que as exigências de renegociação de Cameron são bastante limitadas no alcance. Ele não falou de poderes devolvidos ao Reino Unido. Não falou numa redução da nossa taxa de pertença. Não falou sobre a nossa recuperação do controlo de fronteiras. Apenas falou sobre uma dimensão. A limitação dos benefícios sociais dos imigrantes até quatro anos. O que tenho a dizer é que se não lhe derem o aval, a saída do Reino Unido da União Europeia é uma certeza.

Euronews – O Reino Unido caminha para a direção correta?

Nigel Farage – Não. É patética a promessa do primeiro-ministro no famoso discurso na Bloomberg há três anos quando disse que se fosse reeleito haveria um referendo. Prometeu mudanças fundamentais na relação do Reino Unido com a União Europeia e a própria reforma da União Europeia. Nada disso está a acontecer.
Estamos a contornar a questão com a matéria limitada dos benefícios sociais dos migrantes. Mesmo nesse campo, a proposta inicial foi diluída. A substância do acordo é limitada, mas as implicações do resultado são enormes.

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