A Grécia nos antípodas da Áustria no debate sobre a imigração na UE

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A Áustria volta a agitar o debate europeu sobre o controlo da imigração, ao impôr desde hoje uma quota diária de refugiados em Spiefeld, na fronteira

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A Áustria volta a agitar o debate europeu sobre o controlo da imigração, ao impôr desde hoje uma quota diária de refugiados em Spiefeld, na fronteira com a Eslovénia.

Viena vai limitar a 3.200 as entradas e a oitenta o número de pedidos de asilo quotidianos, quando anuncia que vai continuar a reforçar os controlos fronteiriços.

O país tinha já ameaçado encerrar totalmente as fronteiras nos próximos meses, quando atingir a quota máxima anual.

Uma posição que voltou a ser defendida hoje pelo Chanceler austríaco, durante a reunião do Conselho Europeu em Bruxelas.

“Se cada país tomasse a decisão de limitar o número de migrantes, como nós em 37,500 pessoas, em proporoção com a nossa população, isto significaria mais de dois milhões de pessoas este ano. Penso que mesmo com boa vontade não podemos ir para lá desta quota anual, a menos que alguém se queira acolhê-los todos, mas isto nunca funcionaria”, afirmou Werner Faymann.

A medida, imposta por Viena, é vivamente criticada pela União Europeia e a Alemanha, que tentam sem sucesso pôr em prática um plano de repartição de migrantes e reforçar a cooperação com a Turquia.

Reunido com Angela Merkel e o presidente francês, François Hollande, em Bruxelas, o primeiro-ministro grego mostrou-se preocupado com a posição da Áustria e de vários países de Leste.

Alexis Tsipras ameaça vetar qualquer acordo migratório se os países da UE encerrarem as suas fronteiras, antes da próxima cimeira com a Turquia agendada para 6 de Março.

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