Grupo próximo do PKK reivindica atentado em Ancara

Grupo próximo do PKK reivindica atentado em Ancara
Direitos de autor 
De  Lurdes Duro Pereira com Reuters, AFP, EFE
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O grupo guerrilheiro curdo TAK, mais conhecido por Falcões da Liberdade do Curdistão reclamou a autoria do atentado desta quarta-feira em Ancara. Uma

PUBLICIDADE

O grupo guerrilheiro curdo TAK, mais conhecido por Falcões da Liberdade do Curdistão reclamou a autoria do atentado desta quarta-feira em Ancara. Uma ação que a organização justifica com a morte de civis no sudeste da Turquia às mãos do exército e da polícia turcos.

A reivindicação ocorre numa altura de crescente tensão entre a Turquia e os Estados Unidos por causa dos rebeldes curdos na Síria.

Esta sexta-feira, o ministro da diplomacia turco desafiou Washington a por fim à ligação com as milícias curdas. Um “erro” que o ministro dos Negócios Estrangeiros quer ver corrigido “imediatamente.”

Também, o chefe de Estado turco diz ter falado e promete voltar a falar com Obama sobre os riscos do apoio declarado às milícias. De acordo com Recep Tayyip Erdogan vários carregamentos de armas enviados pelos Estados Unidos aos curdos terminaram nas mãos dos radicais do Estado Islâmico e serviram para matar civis.

Contrariamente a Ancara, Washington recusa catalogar as milícias curdas na Síria – que combatem o autodenominado Estado Islâmico – como terroristas.

O governo turco anunciou, entretanto, ter detido 17 pessoas suspeitas de estarem envolvidas no atentado em Ancara onde morreram 29 pessoas.

A Turquia – juntamente com países como a Arábia Saudita e o Qatar – já fizeram saber que estão preparados para avançar com uma ofensiva terrestre na Síria, mas não sem o apoio dos Estados Unidos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tiroteio no sudeste da Turquia

Atentado em Ancara: Curdos desmentem acusações e acusam governo de manipulação

Vaga de atentados na Turquia: População evita multidões