Médicos do Egipto contra brutalidade policial

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Centenas de médicos por todo o Egipto manifestaram-se durante uma hora contra a brutalidade policial de que se sentem vítimas. A manifestação sucedeu

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Centenas de médicos por todo o Egipto manifestaram-se durante uma hora contra a brutalidade policial de que se sentem vítimas.

A manifestação sucedeu uma outra na semana passada, depois de dois médicos terem sido agredidos por polícias após recusarem falsificar registos médicos e sem que tenha havido quaisquer consequências legais advindas do episódio. No dia anterior, um polícia matou a tiro um civil na rua, depois de uma discussão, provocando a revolta popular e uma manifestação espontânea .

O Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi terá já pedido ao ministro do Interior para reprimir a violência policial e submeter propostas neste sentido ao parlamento.

A popularidade de al-Sisi tem vindo a descer no Egipto, e a percepção internacional das violações dos direitos humanos neste país tem crescido.

No início deste mês, o corpo de um estudante italiano desaparecido foi encontrado nos arredores do Cairo, com sinais de tortura, incluindo eletrocução. Activistas afirmaram na altura que as agressões tinham a marca dos serviços securitários do Egipto.

O ministro egípcio do Interior negou alegações de envolvimento na morte, mas o caso continua sob investigação e com a pressão das autoridades italianas a fazer-se sentir sobre o Egipto.

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