Síria: Acordo de tréguas não é garantia de fim de hostilidades

Síria: Acordo de tréguas não é garantia de fim de hostilidades
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De  Luis Guita
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O regime de Damasco anunciou esta terça-feira que aceitava a proposta russo-norte-americana de um cessar-fogo na Síria, a começar sábado, mas que ia

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O regime de Damasco anunciou esta terça-feira que aceitava a proposta russo-norte-americana de um cessar-fogo na Síria, a começar sábado, mas que ia continuar a combater os “grupos terroristas” como o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra.

O que se pode traduzir no continuar de ações militares e num cessar-fogo de efeito retardado sobre a população civil.

“O estado sírio, com certeza, respeita o cessar-fogo com o qual concordou, e irá mantê-lo em princípio. Mas não posso falar em nome dos grupos armados que hoje, preventivamente, anunciaram que não estão dispostos a aceitar o cessar-fogo. Vão acontecer violações de outras partes, mas não do Estado sírio,” esclareceu o ministro sírio da Reconciliação Nacional, Ali Haider.

O acordo russo-norte-americano exclui o Estado Islâmico, Frente Al-Nusra e organizações classificadas como terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU e não identificadas no texto.

“Alguém vai ter de se sentar à mesa e chegar a um entendimento sobre o que vai ser a Síria. Mas, se esperarmos muito, pode-se tornar demasiado tarde para conseguir manter a Síria como um todo. E é esse o problema que temos aqui hoje,” alertou o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.

Além dos relatos de hostilidades em várias frentes, os rebeldes apoiados pela Arábia Saudita já questionaram a proposta que exclui os ataques do exército sírio e aliados russos sobre os grupos jihadistas Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra.

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