Os motores do futuro económico de África

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Como tornar a agricultura num motor de crescimento económico em África? Foi apenas uma das questões em debate no fórum internacional que decorreu em

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Como tornar a agricultura num motor de crescimento económico em África? Foi apenas uma das questões em debate no fórum internacional que decorreu em Casablanca, em Marrocos.

Como impulsionar o empreendedorismo em África? Que modelos agrícolas são viáveis? É possível levar a eletricidade a todo o continente? Estes foram alguns dos temas debatidos na quarta edição do Fórum Internacional para o Desenvolvimento de África, que decorreu em Casablanca. O mote do encontro foi a mobilização de energias em cada um destes domínios.

Os números ilustram a urgência destas questões: mais de 60% da população africana não tem acesso a eletricidade e cerca de 50% sofre de má nutrição, sendo que há 800 milhões de hectares de solo arável por explorar.

“O objetivo deste fórum é promover a interação entre os 2400 inscritos e os peritos convidados. Estão programados cerca de 4500 encontros B2B [business to business], de forma a ampliar os mecanismos de cooperação africana. Estão a ser estabelecidas várias formas de colaboração comercial, nomeadamente entre diferentes regiões do continente, o que contribui também para um contacto em pé de igualdade com os homólogos a nível internacional”, declara Mohamed el-Kettani, CEO do Banco Attijariwafa.

Que futuro dar à agricultura num continente com recursos tão diversos? Os debates abordaram o desenvolvimento de um setor apresentado como um motor prioritário de crescimento económico. Segundo Mathieu Mboumba Nziengui, ministro da Agricultura do Gabão, “a agricultura não é um problema exclusivamente de África, onde há pobres, onde as pessoas não têm o que comer, onde ainda não existe autossuficiência. A agricultura é um problema do mundo inteiro, sobretudo para os europeus. Em África, a questão inclui-se no quadro da cooperação no hemisfério sul.”

Para Zahra Maafri, diretora da Maroc Export, esta quarta edição “relançou o debate sobre alguns temas fundamentais, como o desenvolvimento da agricultura e a indústria da eletrificação. São os dois setores que podem garantir uma política equilibrada e sustentável em África, de forma a encontrar um melhor posicionamento no mercado.”

A República do Congo foi um dos 23 países que marcaram presença, apresentando diferentes estratégias de desenvolvimento para tentar captar investimentos internacionais. Annick Patricia Mongo, da agência congolesa, considera que “o futuro do investimento está em África. É um continente que regista fortes taxas de crescimento. A classe média consolida-se cada vez mais. É muito positivo haver iniciativas como esta em Marrocos para promover também encontros no âmbito geográfico do hemisfério sul.”

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