É uma situação inédita: pela primeira vez, a Comissão Europeia propõe ajuda humanitária não a países pobres externos mas aos próprios Estados membros, para que façam face à crise migratória
É uma situação inédita: a Comissão Europeia propõe ajuda humanitária aos próprios Estados membros. Objetivo: ajudar os países mais atingidos pela crise migratória.
EU takes unprecedented step of funding countries like Greece to help with migrant crisis. € 700 million over 3 years in humanitarian aid.
— Gavin Hewitt (@BBCGavinHewitt) March 2, 2016
O envelope comunitário deverá atingir os 700 milhões de euros para três anos. Só a Grécia diz precisar de quase 500 milhões de euros para acolher os 100 mil refugiados esperados este ano.
Tarek, um migrante sírio, queixa-se da falta de condições do campo de Idomeni, na fronteira grega com a Macedónia: “Não há tendas suficientes. São muito pequenas. Duas pessoas ou três pessoas na mesma tenda. Há pessoas a dormir na rua, molhadas, ao frio.”
2h de queue pour un sandwich: le défi de manger à sa faim dans le camp d'Idomeni https://t.co/qC72AXYwHj#AFPpic.twitter.com/dFOusvHr8e
— Agence France-Presse (@afpfr) March 2, 2016
Só neste campo, na fronteira com a Macedónia, estão, atualmente, mais de 7000 pessoas.
Aerial view of #Idomeni camp, where more than 7,000 migrants are strandedhttps://t.co/sEoDHkWb42#refugees#Gree… pic.twitter.com/AzBVObVOho
— Olivia Rosenman (@olivesophierose) March 2, 2016
Vários países comunitários ou não, bloquearam as fronteiras, a começar pela Macedónia que, deixa passar os migrantes a conta-gotas. Esta quarta-feira, aceitou 170.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, encontra-se nos Balcãs, para ver ‘in loco’, a situação – antes da cimeira extraordinária de 7 de março, à qual a Turquia também assistirá.