Brasil: Justiça contesta acordo sobre desastre ambiental de Mariana

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O governo brasileiro assinou ontem um acordo para reabilitar a bacia do rio Doce, palco de um dos piores desastres ambientais no país, em Novembro

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O governo brasileiro assinou ontem um acordo para reabilitar a bacia do rio Doce, palco de um dos piores desastres ambientais no país, em Novembro passado.

O plano orçado em 5,6 mil milhões de euros, ao longo de 15 anos, prevê a limpeza dos mais de 40 mil hectares de terrenos afetados pela ruptura da barragem de Mariana, propriedade da empresa de minas Samarco.

O entendimento deixa de fora a possível responsabilidade criminal da companhia pela morte de 17 pessoas após o derrame de 40 mil milhões de litros de lamas e resíduos poluentes.

“Congratulamo-nos com a assinatura deste acordo, como parte do processo de reparação dos danos causados à população, que é o ponto mais importante, bem como o projeto ambiental e a reabilitação do rio Doce”, afirmou a presidente Dilma Roussef.

O acordo é no entanto contestado pelo Ministério Público de Minas Gerais que considera que o plano dá “prioridade à proteção do património das empresas em detrimento da proteção das populações afetadas”.

A empresa Samarco, propriedade das gigantes Vale e a anglo-australiana BHP, compromete-se a investir em mais de três dezenas de projetos sociais na região.

As indemnizações pagas às vítimas continuam no entanto sem ser definidas, quando 7 responsáveis da companhia incorrem em penas de prisão, acusados de homicídio.

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