A França, anfitriã, quis mostrar-se otimista, mas a reunião de Paris centrada na situação no leste da Ucrânia terminou sem compromissos concretos
A França, anfitriã, quis mostrar-se otimista, mas a reunião de Paris centrada na situação no leste da Ucrânia terminou sem compromissos concretos.
Depois do encontro com os homólogos alemão, russo e ucraniano, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, afirmou que a região de Donbass deverá organizar eleições “até ao fim do primeiro semestre de 2016”.
Mas o representante alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse que a reunião não permitiu “progressos no que diz respeito ao processo político”.
O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, que também frisou a falta de “avanços”, sublinhou “a necessidade de garantir a segurança primeiro, no caminho para as futuras eleições. Sem a segurança, não se pode avançar. Para isso, é preciso um componente internacional arrojado e robusto no terreno”.
Pavlo Klimkin denunciou ainda a presença de “armamentos importantes escondidos” no leste separatista da Ucrânia e deplorou a falta de acesso à fronteira com a Rússia. O homólogo russo, Sergei Lavrov, saiu do encontro de Paris sem fazer qualquer declaração.