Vitória com sabor amargo para a formação do primeiro-ministro Robert Fico na Eslováquia. Os resultados definitivos ainda não são conhecidos, mas
Vitória com sabor amargo para a formação do primeiro-ministro Robert Fico na Eslováquia. Os resultados definitivos ainda não são conhecidos, mas segundo os números provisórios, o Partido Social-Democrata perde a maioria absoluta e será obrigado a formar coligação com pelo menos outras duas formações para poder continuar a governar.
Uma surpresa do escrutínio foi a entrada, pela primeira vez, no Parlamento do ultranacionalista e xenófobo Partido Popular Nossa Eslováquia, que terá eleito 11 deputados. “Uma vergonha para a Eslováquia”, segundo a eurodeputada Monika Flasikova-Benova, antes do país “assumir [em julho] a presidência rotativa da União Europeia”.
Uma das razões apontadas para a ascensão da extrema-direita é a crise dos refugiados, que foi um dos grandes temas de campanha.
Quando estavam contados 13 por cento dos votos, o partido do primeiro-ministro liderava com cerca de 30 por cento dos boletins, muito abaixo dos 45 por cento que lhe permitiram governar com maioria absoluta desde 2012.