O projeto não recebeu apoio da administração central.
Enquanto prossegue o desmantelamento da “selva”, França inaugurou, esta segunda-feira, a 40 km de Calais, o primeiro campo de migrantes no país que respeita as normas internacionais, um projeto que não recebeu apoio da administração central.
#GrandeSynthe: le 1er camp français aux normes internationales a été monté mais l'Etat n'y est pour rien! ► https://t.co/WOk4JrfXqn
— SOS Racisme (@SOS_Racisme) March 7, 2016
Montado pelos Médicos Sem Fronteiras (MSF) e pela Junta de Freguesia de Grande-Synthe, em Dunquerque, o campo pode acolher já 1500 pessoas, mas os responsáveis esperaram alargar a capacidade para 2500 pessoas, no curto prazo.
"We built this site to ease a crisis in which the [French] government refused to intervene" - @MSF_france#Dunkirkhttps://t.co/4iTW1T1i5G
— reported.ly (@reportedly) March 7, 2016
As habitações provisórias são casas de madeira aquecidas, com capacidade para 4 pessoas cada e 220 destas instalações já estão disponíveis. A área será gerida por uma associação (Utopia56).
Grande-Synthe, le premier camp de migrants décent https://t.co/7fCch7XaFjpic.twitter.com/BftkNa7HWg
— Paris Match (@ParisMatch) March 7, 2016
Batizado de campo de la Linière, o espaço deve custar 3,1 milhões de euros, em grande parte financiados pelos MSF. Uma das grandes diferenças para outros centros de acolhimento temporário de migrantes no norte de França é que este campo não será vedado, para não dar a sensação de ser “uma prisão ao ar livre”, como acontece noutros casos, explicou um dos responsáveis pelo projeto.
UPDATE: @MSF_France's camp at #GrandeSynthe is complete. People can stop living in the mud and move in as of today. pic.twitter.com/7F8I86T8Hk
— MSF Sea (@MSF_Sea) March 7, 2016
O primeiro autocarro que transportou migrantes para o novo campo foi chegou a ser bloqueado pelas autoridades, mas as coisas acabaram por resolver-se:
#France: Bus initially blocked by order of the prefecture and then left. Ongoing safety committee. #GrandeSynthehttps://t.co/UwE2SThGJj
— MSF International (@MSF) March 7, 2016