Um ataque jihadista organizado contra postos policiais e militares na Tunísia fez, pelo menos, 50 mortos, entre os quais civis. A fronteira com a
Um ataque jihadista organizado contra postos policiais e militares na Tunísia fez, pelo menos, 50 mortos, entre os quais civis.
A fronteira com a Líbia foi fechada em Ras Jerdir, o recolher obrigatório foi imposto em Ben Guerdan, e o local turístico de Djuba foi encerrado.
O ataque deu-se em Ben Guerdan, a oeste da Tunísia e junto da fronteira com a Líbia, onde o Daesh tem ganho terreno. Jihadistas tunisinos têm assumido papel de relevo em campos do autoproclamado Estado islâmico na Líbia, segundo forças de segurança turcas.
Não é claro se os atacantes passaram a fronteira ou se se encontravam infiltrados.
O Presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, declarou que “os ataques de hoje nas unidades militares, policiais e de segurança em Ben Guerdan desde as 5 da manhã não têm precedentes, foram organizados e tinham o provável objectivo de controlar a àrea.”
Dos mais de 50 mortos, pelo menos 33 eram militantes jihadistas.
A resposta das forças de segurança tunisinas deu-se com extensas e pormenorizadas rusgas casa a casa, bairro a bairro, quer na cidade quer em localidades vizinhas, junto à fronteira com a Líbia e em busca de terroristas e de cúmplices.
As forças tunisinas têm estado alerta para possíveis infiltrações de militantes desde o ataque aéreo americano no mês passado a um campo maioritariamente tunisino do Daesh na fronteira, na cidade líbia de Sabratha.
Militantes islâmicos treinados na Líbia em campos jihadistas levaram a cabo dois dos três maiores ataques na Tunísia no ano passado, incluindo o do museu Bardo em Tunes e o do hotel na praia de Sousse que visou turistas.