Ao indeferir o recurso, o Supremo Tribunal deu luz verde à execução da pena de morte, o que deverá acontecer no prazo de dois meses.
No Bangladesh, o Supremo Tribunal confirmou a pena de morte para um magnata e líder islamita condenado, em 2014, por crimes de guerra.
Mir Quasem Ali, tesoureiro do partido Jamaat-e-Islami (JI), a principal força política islâmica do país, foi considerado culpado de torturar e massacrar guerrilheiros durante a guerra de independência do Bangladesh, em 1971, quando liderou uma milícia pró-paquistanesa, a Al-Badr, que estava contra a secessão.
Ao indeferir o recurso, o Supremo Tribunal deu luz verde à execução da pena de morte, o que deverá acontecer no prazo de dois meses.
O partido Jamaat-e-Islami convocou para esta quarta-feira manifestações de protesto contra a decisão do Supremo:
Jamaat-e-Islami calls for Hartal on Wednesday to protest SC's Mir Quasem verdict https://t.co/vsQEQHtTPq
— Nita Sharma (@Nita_Sachtimes) March 8, 2016
Desde dezembro de 2013, quatro líderes da oposição no Bangladesh, incluindo três responsáveis do partido islâmico foram executados.
Mir Quasem Ali ainda pode pedir um perdão presidencial para se salvar da forca, mas os últimos dois condenados que o solicitaram viram o perdão ser recusado.
A Ganajagaran Mancha, uma plataforma que faz campanha pelo julgamento dos crimes de guerra já saudou a confirmação da pena de morte:
Ganajagaran Mancha’s Imran says Quasem verdict fulfilled its expectations https://t.co/3SD7NfLbLX – https://t.co/o0DOH9i0mn
— bdnews24.com (@bdnews24com) March 8, 2016