Um dos canais de Veneza transformou-se numa autêntica batalha naval entre polícia e um grupo de manifestantes que protestavam contra a cimeira desta
Um dos canais de Veneza transformou-se numa autêntica batalha naval entre polícia e um grupo de manifestantes que protestavam contra a cimeira desta terça-feira entre Matteo Renzi e François Hollande.
Continua l'assedio par tera e par mar #8M#Venezia#nograndiopere#notav#nograndinavi#nowar
Wu_Ming_Foundt</a> <a href="https://t.co/BoSKRqRJnr">pic.twitter.com/BoSKRqRJnr</a></p>— NoGrandiNavi Venezia (
NoGrandiNaviVe) 8 de março de 2016
No centro do debate está o projeto de construção de uma linha de alta velocidade que ligará Turim a Lyon, projeto que vem sendo discutido há bastante tempo e que muitos acreditam que criará problemas em termos ambientais.
Um combate que, visto de fora, se pode dizer hilariante, a fazer lembrar os filmes italianos, com a polícia a disparar canhões de água para tentar travar os manifestantes que pretendiam chegar ao local onde decorre o encontro.
https://t.co/E9A5ao4hIh#8M#venezia VS #grandiopere i comitati si mobilitano in occasione vertice #Renzi#Hollandepic.twitter.com/vJqWn6lfcI
— globalproject.info (@global_project) 21 de fevereiro de 2016
Os protestos estenderam-se às ruas e também por outras questões:
“Estamos aqui reunidos para dizer não aos grandes barcos, não às grandes obras públicas, não ao TGV, porque não queremos ver o ambiente, nas nossas cidades, destruído”, afirmou uma jovem manifestante.
No ano passado foi assinado um protocolo, entre França e Itália, para o início da construção da linha de alta velocidade entre as duas cidades, que prevê a repartição de custos. O valor do projeto é de mais de 8 mil milhões de euros.