Um grupo de jornalistas europeus foi atacado na Inguchétia e o autocarro onde seguiam rumo à Chechénia queimado, durante uma viagem organizada por ativistas dos direitos humanos
Um grupo de jornalistas europeus foi atacado e o autocarro onde seguiam queimado, durante uma viagem organizada por ativistas na Chechénia. Do grupo de nove pessoas, que atravessava a Inguchétia rumo a Grozny, a capital chechena, dois jornalistas, da Noruega e da Suécia, o advogado dos ativistas e o condutor do veículo foram hospitalizados.
1st video from attack on journalists & activists near #Chechnya border shows burnt out van https://t.co/GQGAsmDG5Tpic.twitter.com/2bPRtk9JQf
— Alec Luhn (@ASLuhn) March 10, 2016
Segundo o Comité para Prevenir a Tortura, uma organização de defesa dos direitos humanos, “homens mascarados retiraram as pessoas do autocarro, agrediram-nas e queimaram o veículo”.
Ataques contra organizações de defesa dos direitos humanos são frequentes nesta região do Cáucaso. Ainda esta quarta-feira, no mesmo dia do incidente com os jornalistas, homens encapuzados assaltaram a sede de um destes grupos, em Karabulak, na Inguchétia.
Os ataques são normalmente dirigidos contra quem ousa criticar Ramzan Kadyrov, que dirige com mão de ferro a Chechénia e que deverá muito em breve voltar a receber o apoio de Vladimir Putin para continuar à chefiar o governo local nos próximos cinco anos.