Piloto ucraniana Nadia Savtchenko aceita beber água, mas continua em greve de fome.

Piloto ucraniana Nadia Savtchenko aceita beber água, mas continua em greve de fome.
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De  Antonio Oliveira E Silva com AFP
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Piloto ucraniana Nadia Savtchenko, acusada por Moscovo da morte de dois jornalistas russos, aceita beber água, mas continua em greve de fome.

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Nadia Savtchenko, a piloto e deputada ucraniana acusada por Moscovo de responsabilidade na morte de dois jornalistas russos decidiu pôr termo à greve de fome e de ingestão de líquidos que tem levado a cabo como forma de protesto contra a sua detenção, aceitando agora beber água até ser conhecida a sentença que a espera.

A informação foi divulgada na rede social Twitter pelo advogado de Savtchenko.

Слава Богу Надя Савченко прекратила сухую голодовку. На её решение повлияла просьба Петра Порошенко и всех кто её поддержал! #FreeSavchenko

— Николай Полозов (@Moscow_advokat) 10 Mars 2016

Alguns medios de comunicação ucranianos dizem que a decisão de Savtchenko poderia relacionar-se com uma possível intervenção por parte Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, no sentido de chegar a um acordo com a Russia para que a piloto e deputada seja libertada. De resto, o Presidente ucraniano disse, em declarações aos jornalistas, que se encontrava disponível para uma eventual troca de prisioneiros com a Rússia, abordando especificamente a questão de Nadia Savtchenko.

“Se me pergunta se seria possível uma troca de prisioneiros, gostaria de dizer, como Presidente e tendo em conta os direitos constitucionais que possuo, que estou pronto para uma troca que envolva Nadia Savtchenko”, disse Poroshenko.

O caso Savtchenko, que se arrasta há já vários meses, tem causado várias fricções entre o Ocidente e Moscovo, depois do conflito que opôs a Ucrânia à Rússia em 2014.

O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores) rejeitou esta quarta-feira as críticas em relação ao processo contra Savtchenko, que Londres, Berlim e Washignton consideram uma forma de pressão contra a Ucrânia e disse que as tomadas de posição não eram mais do que uma ingerência nos assuntos internos da Rússia.

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