O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma investigação ao ataque de quarta-feira contra um autocarro com jornalistas que participavam numa
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma investigação ao ataque de quarta-feira contra um autocarro com jornalistas que participavam numa visita preparada pelo Comité Russo Contra a Tortura, uma Organização Não-governamental.
A viatura onde seguiam foi incendiada na República da Inguchétia, a 500 metros da fronteira com a Chechénia. Os ocupantes, onde para além de jornalistas russos estavam camaradas escandinavos e ativistas dos direitos humanos, foram depois espancados.
Horas mais tarde, as instalações da ONG em Karabulak, na Inguchétia, foram atacadas por homens armados e encapuçados.
Em Moscovo foi organizado um protesto de jornalistas para exigir ação por parte do Kremlin.
“Eu e os outros viemos até aqui para mostrar que o ataque é inaceitável. Uma vez mais, um ataque no território do Cáucaso do norte, que nós acreditamos ter ligações a Grozni na Chechénia e eventualmente ao circulo próximo de Ramzan Kadyron, o presidente”, refere Peter Verzilov, jornalista.
A visita dos jornalistas à Chechénia destinava-se a conhecer vítimas de violação dos direitos humanos.
Alguns, incluindo um repórter norueguês estão hospitalizados.