O populismo cresce na Alemanha alimentado pela crise dos migrantes. As eleições do próximo domingo no estados da Alta Saxónia, Bade-Vurtemberga e
O populismo cresce na Alemanha alimentado pela crise dos migrantes. As eleições do próximo domingo no estados da Alta Saxónia, Bade-Vurtemberga e Renânia-Palatinado arriscam a transformar-se num marco para o partido Alternativa para a Alemanha (AfD).
“Somos bastante críticos acerca do fluxo maciço e incontrolado de imigrantes – afirma Sylvia Gross, uma das candidatas do AfD. Isto não pode ser coisa boa, mas não quer dizer que somos hostis aos estrangeiros.”
Mas há quem aponte o dedo ao partido: “não voto neles porque são racistas e estão a estragar o trabalho de Angela Merkel. Não sou fã da CDU mas gosto do trabalho dela” – sublinha uma eleitora. Outras sentem-se tentadas por um discurso diferente: “Muita gente pensa que a Alternativa não pode mudar muita coisa mas é preciso tomar uma nova direção.”
Algumas sondagens apontam que este partido da direita populista e xenófoba pode recolher cerca de 18 por cento dos votos na Alta Saxónia. A Alternativa para a Alemanha ameaça guindar-se ao estatuto de terceiro partido regional.
A fractured electorate leans right in Germany’s Saxony-Anhalt https://t.co/omPF0mcl2k via
dwnews</a></p>— João P. Monteiro (
JPMonteiro) 11 de março de 2016