Casos de hepatite A fazem temer epidemia enquanto Grécia recoloca refugiados

Casos de hepatite A fazem temer epidemia enquanto Grécia recoloca refugiados
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De  Rodrigo Barbosa com Reuters / AFP
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A Grécia multiplica esforços para recolocar milhares de migrantes bloqueados na fronteira com a Macedónia, enquanto novos casos de hepatite A fazem

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A Grécia multiplica esforços para recolocar milhares de migrantes bloqueados na fronteira com a Macedónia, enquanto novos casos de hepatite A fazem temer uma epidemia entre os refugiados.

Cerca de 3000 pessoas foram transferidas da localidade fronteiriça de Idomedi para um campo a 25 quilómetros de distância, instalado em apenas dois dias pelo Exército grego. No local foram disponibilizadas tendas, alimentos, duches com água quente e casas de banho e as instalações contam com uma equipa médica permanente.

As difíceis condições em Idomeni, onde se acumularam mais de 14.000 refugiados, fazem temer uma emergência sanitária, depois de terem sido identificados dois casos de hepatite A, numa rapariga síria de 9 anos e num outro refugiado.

As autoridades distribuiram este sábado panfletos onde informam os migrantes acerca do fecho da rota em direção ao norte da Europa, apelando para que se desloquem para outros centros de acolhimento em território grego.

Em Idomeni, um casal de idosos, Eleni e Christos Dimoni, decidiu agir face à tragédia humana que se desenrola à porta de casa. Eleni explica que “há uma semana, duas mulheres, acompanhadas por oito crianças, vieram dizer que tinham fome”. Ela deu-lhes “algo de comer” e deixou que “tomassem um duche”. Um jornalista alemão acompanhou o episódio e foi um momento muito “emotivo”. A notícia alastrou-se e, durante a última semana, dezenas de refugiados desfilaram pela casa dos Dimoni, que dizem simplesmente que “não podem rejeitá-los”.

Atualmente, mais de 42.000 migrantes e refugiados encontram-se em território grego, um quinto dos quais nas ilhas helénicas, principal porta de entrada para a Europa, vindos da costa turca.

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