Foram recebidos como heróis, os primeiros militares a regressarem à Rússia após o inesperado anúncio de Vladimir Putin de retirada de grande parte
Foram recebidos como heróis, os primeiros militares a regressarem à Rússia após o inesperado anúncio de Vladimir Putin de retirada de grande parte das forças russas da Síria.
Seguindo a ordem do Presidente, o primeiro grupo de Bombardeiros e aviões de transporte com técnicos e material militar, aterraram na base militar perto de Voronej, no sudoeste russo.
Moscovo, tradicional aliado de Damasco, conta com duas bases na Síria, uma base naval em Tartus e uma base aérea em Latakia.
O Kremlin salientou que os ataques contra alvos terroristas vão continuar.
Numa reação à retirada russa, a Frente al-Nusra qualificou a movimentação de derrota e que prepara uma ofensiva para as próximas 48 horas.
Por outro lado, o Kremlin vai manter o sistema avançado de mísseis de defesa antiaérea, instalado depois de a Turquia ter abatido um avião de combate russo.
Serguei Ivanov, chefe da administração presidencial, confirmou que “é necessário ter no terreno os mais avançados sistemas de proteção”.
O anúncio do presidente Putin surgiu na segunda-feira, poucas horas depois do início das negociações entre governo e rebeldes sírios em Genebra, onde a notícia foi bem acolhida.
Os russos iniciaram a intervenção na Síria no dia 30 de setembro.