Atentados de Paris: Comissão parlamentar de inquérito visita Bataclan

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Uma comissão de investigação do parlamento francês visitou esta quinta-feira a sala de espectáculos Bataclan em Paris, um dos espaços que foi atacado

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Uma comissão de investigação do parlamento francês visitou esta quinta-feira a sala de espectáculos Bataclan em Paris, um dos espaços que foi atacado pelos terroristas a 13 de novembro. O grupo de 22 deputados quer saber em que condições ocorreu a operação de resgate das vítimas dos jihadistas.

Georges Fenech, um dos deputados franceses que pertence à comissão, explica que “com a ajuda das forças especiais, vamos perceber a cronologia da intervenção durante os ataques e tentar responder às questões levantadas pela comissão de investigação. Dúvidas que também são levantadas pelas vítimas, familiares e todos os franceses”.

Mas estas visita não é bem vista por todos, sobretudo pelos familiares das vítimas: consideram que este género de ação não acrescenta nada à investigação policial, muito pelo contrário.

O filho de Nadine Ribert-Reinhart morreu no Bataclan. E esta mãe não entende qual a necessidade da visita, sobretudo porque “foram mobilizadas forças especiais de segurança apenas para esta ocasião, numa altura em que os pais ainda nem sequer sabem a hora da morte dos filhos”. Na certidão de óbito do filho de Nadine apenas está declarado que morreu entre 13 e 14 de novembro”.

Recorde-se que a 13 de novembro do ano passado, durante um concerto dos Eagles of Death Metal no Bataclan, terroristas entraram na sala de espectáculos e abriram fogo. Mataram 90 pessoas. Nos vários ataques dessa noite, reivindicados pelo Estado Islâmico (EI), 130 pessoas morreram e 350 ficaram feridas.

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