Yulia Timochenko, política ucraniana e líder do partido Pátria, falou com a Euronews sobre o caso Nadia Savtchenko.
A justiça russa deverá continuar esta terça-feira a leitura da sentença da piloto e ativista ucraniana Nadia Savtchenko, acusada da morte de dois jornalistas russos em junho de 2014 durante o conflito que opôs Moscovo a Kiev.
No entanto, as três agências noticiosas russas Ria Novosti, Interfax e TASS anunciaram ao longo desta segunda-feira que Savtchenko tinha sido declarada culpada.
Yulia Timochenko, líder do partido político Batjivishina ou Pátria, disse ao correspondente da Euronews em Kiev contar com a solidariedade internacional:
“Sabemos que Putin e que o Kremlin têm sofrido alguma pressão por parte dos líderes Ocidentais. Contamos com esta pressão para que Putin decida libertar Nadia depois da sentença para que esta possa servir a pena na Ucrânia”, disse Timochenko.
“Tendo em conta os acordos de Minsk, todos os prisioneiros deste conflito serão devolvidos ao país de origem e Nadia poderia ser um deles”, continuou.
O caso Savtchenko é mais um motivo de fricção entre a Federação Russa e a Ucrânia depois do conflito de 2014.
Atualmente em greve de fome para protestar contra a detenção, a piloto Nadia Savtchenko poderia vir a enfrentar uma pena de 23 anos de prisão.