Um serviço interreligioso foi realizado esta segunda-feira de Páscoa na Catedral de São Miguel e Santa Gúdula, em Bruxelas, na sequência dos recentes
Um serviço interreligioso foi realizado esta segunda-feira de Páscoa na Catedral de São Miguel e Santa Gúdula, em Bruxelas, na sequência dos recentes ataques terroristas na cidade.
Líderes de todas as grandes religiões estiveram no serviço, assim como as pessoas envolvidas diretamente pelo ataque, incluindo equipas de resgate, polícia e funcionários do aeroporto.
“Estou aqui pelos outros. Estou em segurança, mas quero estar aqui por todos os outros, para que fiquemos unidos Foi essa união que me foi trazida pelos outros durante últimos dias. Se puder fazer o mesmo pelos outros, é claro que o farei com prazer,” afirma uma das vítimas do atentado terrorista no aeroporto de Bruxelas, Geoffroy Lemaître.
“Ser convidada para um local como a Catedral de Bruxelas tem um grande simbolismo para mim, significa que estamos todos juntos, sejam quais forem as nossas crenças. Quaisquer que sejam as mensagens, estamos unidos, de mãos dadas, em sofrimento,” revelou uma mulher muçulmana, Kamar Takkal.
O homem do chapéu, que aparece nas imagens das câmaras de segurança do aeroporto de Bruxelas continua a ser procurado. Inicialmente foi detido Fayçal Cheffou, depois a polícia percebeu que não era o homem que procuravam. Esta segunda-feira as autoridades lançaram um novo apelo a testemunhas que possam ajudar na identificação do suspeito.
O número de mortos do ataque terrorista no aeroporto e no metro da capital belga subiu, esta segunda-feira, para 35. Além dos 3 terroristas.
Cerca de 340 pessoas ficaram feridas e 96 ainda estão internadas, 55 das quais nos cuidados intensivos.