Argentina volta a pagar dívida

Argentina volta a pagar dívida
Direitos de autor 
De  Ricardo Figueira com EFE
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Argentina vai voltar a pagar aos credores. O parlamento de Buenos Aires aprovou a lei que vai permitir pagar os 7% de títulos emitidos em 2001

PUBLICIDADE

A Argentina vai voltar a pagar aos credores. O parlamento de Buenos Aires aprovou a lei que vai permitir pagar os 7% de títulos emitidos em 2001, pico da crise financeira do país, que continuavam por pagar. Esses títulos tinham sido comprados, na maioria, por fundos norte-americanos a que chamam “fundos abutre”, justamente por aproveitarem este tipo de situação.

“Esta foi uma votação histórica, que vai permitir acabar com o problema da dívida que tínhamos, por culpa desses 7% que falta pagar”, disse a vice-presidente do país, Gabriela Michetti.

Esta é uma vitória para o novo presidente Mauricio Macri, que sucedeu a Cristina Fernández de Kirchner com a promessa de inverter a política no que toca à dívida.

Os fundos tinham comprado os títulos a credores que se tinham recusado a aceitar a reestruturação da dívida argentina e recorreram depois aos tribunais, que lhes deram razão.

A medida não foi aceite por todos, com manifestações dos setores mais à esquerda frente ao parlamento argentino. Se tudo correr como planeado pelo governo, a Argentina vai poder sair da situação de incumprimento parcial e voltar a financiar-se nos mercados.

Argentina clears way to repay holdouts https://t.co/62fnXNP85b

— Financial Times (@FinancialTimes) March 31, 2016

#Argentina acuerda pagar a los fondos buitre y volverá al mercado de deuda 15 años después https://t.co/TCl8XCgqv9pic.twitter.com/PvhDuSidUc

— elEconomista.es (@elEconomistaes) March 31, 2016

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Relatório revela que mercado alemão continua a ser o que enfrenta mais dificuldades na Europa

Imposto sobre as sucessões na Europa: como variam as regras, as taxas e as receitas?

Como é que o ataque do Irão a Israel poderá ter impacto nas mercadorias?