O grupo indiano Tata Steel quer vender a filial britânica. Estão em risco 15.000 empregos diretos.
Nacionalizar não é a melhor forma de salvar os empregos em perigo na siderurgia: É o que diz o primeiro-ministro britânico David Cameron, acabado de regressar a Londres de umas curtas férias em Lanzarote.
O grupo indiano anunciou a intenção de vender a filial britânica, o que põe em perigo dezenas de milhares de postos de trabalho: “Não quero afastar nenhuma das hipóteses. Não acredito que a nacionalização seja a resposta certa, o que queremos é assegurar um futuro a longo prazo para a fábrica de Port Talbot e para a siderurgia no Reino Unido em especial”, disse o chefe do governo britânico.
During this process, we are committed to working with the Welsh gov't and Tata on a long term sustainable future for British steel making.
— David Cameron (@David_Cameron) March 31, 2016
Workers and their families face a worrying time, and our priority is to help those likely to be affected.
— David Cameron (@David_Cameron) March 31, 2016
Today I have met with ministers to discuss the future of Port Talbot.
— David Cameron (@David_Cameron) March 31, 2016
Bastante mais enérgico que o primeiro-ministro é o líder da oposição, Jeremy Corbyn, que lançou uma petição a pedir que todos os deputados que ainda estão de férias regressem urgentemente para resolver a situação: “Se não interviermos para proteger esta siderúrgica e todo o setor no país, a siderurgia no Reino Unido vai simplesmente desaparecer”, advertiu o líder trabalhista.
Cameron has offered no solutions today to the threat to our steel industry https://t.co/idECbvczy4#SaveOurSteelpic.twitter.com/GnjsXD7Ycj
— Jeremy Corbyn MP (@jeremycorbyn) March 31, 2016
A unidade de Port Talbot, no País de Gales, é a maior fábrica de aço no país e emprega 4000 pessoas. A Tata Steel dá emprego a 15 mil pessoas em todo o Reino Unido e alimenta mais 25 mil empregos indiretos.