Cerca de 1500 migrantes, refugiados e ativistas manifestaram-se em Atenas contra o acordo UE-Turquia

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De  Luis Guita
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Cerca de 1.500 migrantes e refugiados, juntamente com ativistas dos direitos humanos manifestaram-se, quarta-feira, junto do Parlamento grego e do

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Cerca de 1.500 migrantes e refugiados, juntamente com ativistas dos direitos humanos manifestaram-se, quarta-feira, junto do Parlamento grego e do edifício da representação da Comissão Europeia em Atenas.

Os manifestantes pediam a suspensão do acordo União Europeia – Turquia, em vigor desde 20 de março, cujo ponto número um diz que todos os migrantes “irregulares” que cheguem à Grécia serão obrigados a regressar à Turquia

“Não queremos nada do governo grego. Eles estão com dificuldades, a economia grega está com dificuldades. Pedimos ao mundo, aos grandes países, para nos abrirem as fronteiras. Não estamos aqui por dinheiro, estamos aqui por um local seguro. Queremos um sítio com paz neste planeta,” afirmou um refugiado presente na manifestação.

Estima-se que 51 mil migrantes e refugiados, entre eles sírios, afegãos, iraquianos e outros que fogem de conflitos no Médio Oriente, África e Ásia, estão atualmente retidos na Grécia.

Mais de 15.000 vivem em campos de refugiados oficiais em Atenas e em instalações improvisados no Porto de Pireu.

“A política de fronteiras fechadas provocou desespero em milhares de migrantes e refugiados retidos na Grécia. Exigem que o acordo União Europeia – Turquia não seja implementado, para que possam continuar a sua viagem para o norte da Europa,” esclareceu o correspondente da euronews em Atenas, Konstantinos Tselios.

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