Greve da polícia ameaça atrasar reabertura do aeroporto de Bruxelas

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O braço de ferro entre polícia e governo belgas ameaça atrasar a reabertura do aeroporto de Bruxelas, prevista para este sábado. Os sindicatos, que

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O braço de ferro entre polícia e governo belgas ameaça atrasar a reabertura do aeroporto de Bruxelas, prevista para este sábado.

Os sindicatos, que se preparam para cumprir a greve agendada antes dos atentados, rejeitaram uma segunda proposta do executivo para aumentar o número de efetivos, quando exigem controlos sistemáticos à entrada da aerogare.

As discussões poderão levar as autoridades a rever a data da abertura parcial do aeroporto de Zaventem, que será limitada, numa primeira fase, a 800 passageiros por hora, cerca de 20% da capacidade das instalações.

O diretor do aeroporto, cujo hall de embarque foi seriamente danificado pelos atentados da semana passada, admitiu já que a reabertura total poderá demorar vários meses.

Em paralelo, o FBI norte-americano anunciou esta quinta-feira que vai colaborar na investigação ao atentado que provocou 32 mortos e mais de 300 feridos.

A justiça belga deu entretanto luz verde para a extradição para França do alegado único bombista vivo dos atentados de Paris, Salah Abdeslam.

O homem mais procurado pelas polícias europeias tinha sido detido há quase duas semanas, no bairro de Molenbeek em Bruxelas e deverá ser entregue à polícia francesa nos próximos dez dias.

As investigações permitiram até agora estabelecer ligações entre Abdeslam e a célula dos bombistas de Bruxelas.

O suspeito que, numa primeira fase tinha rejeitado a extradição para França, mudou de opinião há alguns dias, e promete agora colaborar com a investigação.

Abdeslam confirmou ter permanecido escondido em Bruxelas durante a sua fuga de quatro meses, afirmando que o irmão, Brahim, morto durante os atentados de Paris, seria a sua única ligação à célula terrorista de Bruxelas.

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