Um enorme muro de gelo para parar a contaminação das águas sob a central nuclear acidentada de Fukushima, no Japão: a Tepco, empresa que gere as
Um enorme muro de gelo para parar a contaminação das águas sob a central nuclear acidentada de Fukushima, no Japão: a Tepco, empresa que gere as instalações, começou esta quinta-feira a gelar o solo à volta dos reatores, para impedir a passagem das águas vindas das chuvas e das montanhas, que se infiltravam sob a central e ficavam contaminadas.
Os trabalhos para a edificação do “muro de gelo” começaram em 2014, mas entram agora numa fase crucial, com a instalação de uma fila de tubos verticais à volta dos edifícios onde se encontram os quatro reatores mais danificados, injentando depois um líquido refrigerante que deverá gelar o solo e criar a barreira artificial.
Serão precisos oito meses para que o solo fique completamente gelado. O problema das águas contaminadas tem dificultado os trabalhos de recuperação da central, danificada pelo sismo, seguido de um enorme tsunami, que devastou a 11 de março de 2011 o nordeste do Japão.